quarta-feira, 2 de julho de 2008

Angico Membros

Thiago e Ricardo















Angicos Presentes no Cerrado:

- angico-branco (Anadenanthera colubrina)
- angico-vermelho (Anadenanthera macrocarpa)

Seleçao Artificial

Sua casca é rica em taninos sendo já amplamente utilizada em curtumes. Sua resina (goma) possui aplicações medicinais e industriais. Sua casca amarga pode ser antidesintérica e útil na cura de úlceras. É expectorante energético e com várias aplicações medicinais. A tintura obtida de suas folhas é eficaz em golpes e comoções cerebrais. Possui madeira dura a pesada utilizável na construção naval e civil, dormentes de estradas de ferro, marcenaria, carpintaria, assoalhos e tetos, lenha e carvão. No passado, madeiras mais nobres acabavam sendo utilizadas e os angicos relegados.

Estresse da Seca

Sendo rústicos e adaptados à terrenos secos, são recomendados para recuperação ambiental, crescendo muito bem em solos pobres e degradados, podendo ser útil ainda na arborização urbana e no paisagismo.

Barreiras Climáticas

Se adaptam facilmente ao clima do cerrado, mesmo nas épocas sem chuvas, ou quando o clima se encontra úmido e frio. O angico é uma das plantas que sobrevivem mais facilmente nessa regiao, tendo 98% de chance de sobrevivencia.

Fisiologia Vegetal

Como produzem grande quantidade de sementes e de fácil germinação, é possível produzir facilmente muitas mudas. As sementes retiradas das vagens devem ser postas para germinar em canteiros semi-sombreados, cobertas com leve camada de terra, irrigando-se 1 a duas vezes ao dia. Quando as mudas atingirem 4-6cm, devem ser transplantadas para saquinhos individuais. Como crescem rápido, não devem demorar mais de um ano para irem a campo, onde atingem facilmente os 5-6m, em 2-3 anos. Sendo de porte médio a grande, devem ser plantadas em locais com bastante espaço e recuadas pelo menos 5-10m das construções.
O angico-branco (Anadenanthera colubrina), encontrando-se boa parte das árvores em intensa florada entre novembro e janeiro. Suas flores diminutas são agrupadas em pequenos "pompons" brancos, por sua vez agrupados em cachos grandes, revestindo de branco as copas verdes (se não temos neve temos flores no Natal!). Possui tronco acinzentado, tortuoso e alto, com copa ampla de folhagem rarefeita, no total chegando aos 20-25 metros.
Também comum em nossa região temos o angico-vermelho, que brota com as primeiras chuvas de setembro, em seguida sendo coberto por numerosas inflorescências cremes globosas, muito procuradas pelas abelhas, assim como o angico-branco.